Correio-Deselegante
Não tenho juízo para poupar o que eu sou
Saio pausado com vultos estranhos 
Tenho alastrado dilemas ao ninguém 
Caio no sono absoluto sem ninho
Abluo os lustres de um teto sem Deus
 Sigo seco, em um infalível não 
Fraqueza baila um silêncio companheiro 
Frestas alumiam o dom dessa desesperança
Herança que ganho de um menino tropeço 
Bendizer descrente.
Resta a mente, contramão.
Abarrotado desse tão, meu furor desengano
Ser-tão,  façanha da solidão
Desleixado riacho banha as sombras da bravura
Aguda dor sela o beijo do desencontro 
Nado no vento, sem crença no desgosto dos cães
Ninguém paquera Deus sem entreter o Diabo
Fardo é  o riso dos másculos medrosos.
caio sóh